• Federação da Agricultura encerra 8ª Feira Agropecuária

23 de março de 2020

Evento não foi aberto ao público


O maior evento agropecuário do estado de Sergipe, pela primeira vez, aconteceu com os portões fechados devido à pandemia do coronavírus. A Feira tinha expectativa de movimentação financeira no valor de R$ 5 milhões.


O parque recebeu de 17 a 22 de março aproximadamente 700 animis, a expectativa era de 1200 animais entre ovinos, caprinos e bovinos. Dos quatro leilões previstos, apenas dois aconteceram de forma virtual. A feira reuniu expositores de Sergipe, Bahia, Alagoas, Rio Grande do Norte e Piauí.


A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe – Faese manteve apenas a programação do julgamento dos animais. Segundo o presidente Ivan Sobral, os julgamentos foram mantidos em respeito aos expositores que já estavam no Parque de Exposições antes dos Decretos Estadual e Municipal que pediram restrição de pessoas.


“Suspendemos todas as palestras e oficinas, além de fechar os portões do parque para evitar a propagação do coronavírus. Uma medida necessária. Mantemos apenas os julgamentos dos animais porque os expositores já estavam aqui”, explica Ivan.


O julgamento dos animais é um dos principais destaques da exposição. Uma oportunidade dos expositores avaliarem seus animais e participarem das competições. O expositor do município de Maruim, Alexandre Prado Filho, está participando da competição do Pônei Brasileiro.


“Muito importante trazer os animais para a competição porque o momento de comparação com outros criadores e olha onde pode evoluir. Quando ganhamos um prêmio sabemos que estamos no caminho. Nossa competição do pônei brasileiro é de morfologia. Uma competição ranqueada a nível nacional. E a primeira etapa está começando aqui em Sergipe.


Alexandre ainda destacou a iniciativa da Faese em manter os julgamentos, apesar os portões fechados par ao público. “Não teve prejuízos porque o nosso interesse era o julgamento e aqui foi contabilizado da mesma forma com uma boa quantidade de animais. O fechamento dos portões não afetou. Achei interessante a decisão de avaliar os animais presentes aqui no parque porque muitos expositores se deslocaram só para isso”.


O produtor Flúvio Lima trouxe 11 animais da raça Gir e Girolando para serem expostos e participarem dos julgamentos. Ele destacou a importância dos julgamentos.

“O julgamento vem para brindar o nosso trabalho. O dia a dia é muito difícil e trabalhoso. A gente vem para um exposição como esta para abrilhantas o nosso trabalho. Tentamos trazer o melhor para ter este julgamento do fenótipo juntando a genética está conseguindo melhorar mais ainda”, afirma.






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