• Sergipe vacina 94% do rebanho contra Febre Aftosa nesta primeira etapa; 11 municípios atingiram 100%

14 de julho de 2023

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe (Faese) reforça a necessidade de que produtores imunizem seus rebanhos, isto impacta de forma decisiva para que o estado se torne Zona Livre da Febre Aftosa sem vacinação. O alcance desse novo status está próximo, já que foram cumpridas todas as recomendações sanitárias.

A Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), informou esta semana que na primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa de 2023, o estado alcançou um índice geral de 94,36% do rebanho vacinado. 11 municípios chegaram a 100% do rebanho vacinado.

Foram imunizados 1.159.392 bovinos e bubalinos de todas as faixas etárias. O índice ficou acima do preconizado pelo Ministério da Agricultura, que é de 90%.

O processo de transição de zonas livres de Febre Aftosa com vacinação para livre sem vacinação está previsto no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE PNEFA), conforme estabelecido pelo Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). A meta para que o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa sem vacinação é até 2026. Essa transição impacta positivamente toda cadeia produtiva do agronegócio.

Diante do cumprimento rigoroso das medidas sanitárias, Sergipe deve ter esta certificação em breve e já iniciou a preparação. O estado está na última etapa, que é a criação de Fundo Emergencial financiado por produtores rurais.

Para que um estado se torne Zona Livre da Febre Aftosa sem vacinação são estabelecidos alguns critérios. Dentre eles, está a criação do Fundo Emergencial para indenização de produtores, caso seja identificado algum caso da doença, já que nestes casos, o rebanho terá que ser sacrificado.

Segundo o presidente da Faese, Ivan Sobral, Sergipe já avançou bastante no cumprimento de todas as recomendações sanitárias, mas lembrou, que neste momento, produtores precisam reforçar a proteção do seu rebanho e contribuir com o Fundo Emergencial.

“Tornar Sergipe Zona Livre da Febre Aftosa sem Vacinação vai trazer melhorias nas condições de exportação, valorização do rebanho, redução de custos, simplificação dos processos de comercialização, além do principal benefício: a redução de custos com a aquisição da vacina e o manejo do rebanho, duas vezes ao ano”, disse Ivan Sobral.

 

 

 

 

 






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