• Setor Agrícola impulsiona exportações em Sergipe; atividade cresceu 17% em maio

19 de junho de 2023

Em maio, as exportações sergipanas somaram US$ 8.502.686,00, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O setor agrícola foi responsável por mais de 80% desse volume. A exportação do suco da laranja, movimentou US$ 6.062.788,00. O segundo maior item exportado foi o óleo essencial de citrinos, representando US$ 587.463,00, e em seguida o limoneno (US$ 325,1 mil).

Essa é uma exportação considerada industrial, já que o produto exportado é processado.

Os principais países consumidores da produção sergipana foram Países Baixos/ Holanda, Bélgica, EUA, Espanha, China.

Entre os itens agrícolas/ alimentícios que foram registrados nas exportações, contam ainda limões e limas frescas ou secas, açúcar e cana de açúcar, que juntos representaram US$ 335.815,00.

Em um comparativo entre abril e maio, as exportações sergipanas tiveram um crescimento de 17%. Em abril, o volume de exportação foi de US$ 7.286.339,00.

Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Sergipe, Ivan Sobral, o volume de exportações registrado em maio mostra a força do agro.

“Já sabemos a importância que o agro tem nas atividades econômicas mundiais, mas os dados comprovam isso. Além dos derivados da Laranja que lideram nossas exportações, tem outros produtos que também estão ganhando destaque, como o milho. No primeiro trimestre deste ano, o estado já exportou mais de 90 mil toneladas do grão”, disse.

Se por um lado, a exportação em Sergipe é ancorada pelo setor agrícola, a importação é impulsionada pela tecnologia. Os principais fornecedores sergipanos são China, Estados Unidos e Portugal. O montante gerado no mês de maio por esta atividade foi de US$ 8,2 milhões, principais produtos adquiridos foram máquinas e aparelhos de elevação, de carga e descarga, além de condutores elétricos para tensão.

O economista Rodrigo Rocha, pontuou que o crescimento da exportação em Sergipe entre abril e maio é causado pela demanda internacional.

“Em especial a demanda europeia, nosso maior comprador. É um mercado que oscila muito, pois depende de fatores que não controlamos. Por ter melhoria na economia europeia ou questões ligadas à dieta, que vão estimular ou desestimular o consumo do suco de laranja. Isso influencia na exportação”, afirmou.

 

 






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