Dando continuidade ao diálogo nacional sobre as mudanças no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária – Proagro, a Faese participou, nesta segunda-feira, 28/04, de uma nova rodada de discussões com representantes do setor agropecuário e de seguradoras do país. A reunião reforça a atuação da Faese como porta-voz dos produtores da região Sealba (Sergipe, Alagoas e Bahia), com destaque para os produtores de milho, cuja produção está fortemente concentrada nessa fronteira agrícola.
Participaram da renião o presidente da Faese, Gustavo Dias, o presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais – FenSeg, Gláucio Nogueira, o analista técnico da CNA, Guilherme Rios, representantes das principais seguradoras agrícolas do Brasil, intermediadas pela FenSeg e os produtores rurais Cássio Monteiro, Gélio Júnior, Gustavo Barreto e Aldair Costa.
Desde o ano passado, a Faese tem acompanhado de forma ativa e crítica as mudanças propostas no Proagro, demonstrando preocupação com os impactos diretos na segurança produtiva dos agricultores da região Sealba. A Federação tem defendido que qualquer alteração nas regras do programa leve em consideração as características climáticas e produtivas da região, garantindo que os produtores rurais continuem tendo acesso a instrumentos de proteção viáveis e eficazes.
Durante a reunião, uma das principais alternativas discutidas foi a ampliação do acesso ao seguro rural privado, com apoio financeiro do Governo Federal por meio do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). A Faese reforçou a importância de buscar soluções que se adequem à realidade regional, sem comprometer a sustentabilidade da produção.
“Avançamos nas tratativas. A presença das seguradoras nas próximas reuniões será fundamental para que possamos construir soluções viáveis para os nossos produtores”, destacou o presidente da Faese, Gustavo Dias.
A entidade seguirá firme no acompanhamento técnico e institucional das negociações, com o objetivo de defender o desenvolvimento do agro regional e a segurança de quem vive da produção no campo.
Foto: Site da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA