Na última quarta-feira, 26 de março, o Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe (Faese), Gustavo Dias, acompanhado pelo Superintendente da entidade, Dênio Augusto Leite, esteve em Brasília para um importante encontro com o Ministro de Estado da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo. O principal objetivo da visita foi solicitar a intercessão do ministro junto ao Ministério da Fazenda, ao Banco Central e ao Conselho Monetário Nacional para a revogação das resoluções que atualmente inviabilizam a contratação do Proagro, impactando negativamente os produtores de milho no estado.
Esse pleito, apresentado pela Faese desde o ano passado, requer a revogação das sete resoluções publicadas pelo Banco Central que alteraram as condições de funcionamento do Proagro. Entre os principais pontos solicitados estão: a retomada do limite de enquadramento obrigatório para 335 mil reais, a redução da alíquota de 23% para 8%, e a garantia de cobertura de 100% nos riscos agrícolas. A revogação dessas medidas é crucial para restabelecer as condições originais do programa, que oferece uma importante rede de proteção aos produtores de milho, cadeia que mais realiza a contratação do seguro e consequentemente a mais prejudicada.
Levantamento realizado pela Federação aponta que o número de operações de crédito agrícola destinadas ao custeio do milho apresenta uma queda de 50% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
CNA
Em paralelo, os representantes da Faese também se reuniram com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e com a Federação Nacional de Seguros Gerais (FENASEG) para discutir e viabilizar a implementação de um seguro agrícola acessível, com custos reduzidos, sem comprometer a sustentabilidade financeira dos agricultores e levando em consideração as peculiaridades climáticas e do solo de Sergipe e da região SEALBA.
Com essas ações estratégicas a Faese reafirma seu compromisso com os produtores rurais sergipanos, trabalhando incansavelmente para garantir que as safras não sejam prejudicadas e que os produtores tenham o retorno financeiro necessário para a continuidade de suas atividades. A Federação continuará a atuar como intermediária nas instâncias políticas, buscando soluções concretas e eficazes que promovam a sustentabilidade e o crescimento do setor.